27.3.12

Diálogos que costumam ser monólogos.

«Não me lembro da ultima vez que estive mesmo bem. A minha mente nunca pára, os meus pensamentos passam por todos os temas, todos os pormenores, todos os desejos, sonhos, medos, problemas e esperanças. E a minha cabeça dói-me sempre. Antes, o café ajudava-me, agora nem isso. Ando aqui que pareço um zombie: só ando em frente, com o olhar vazio, à procura de qualquer coisa que só sei o que é quando a encontrar. É o pior vazio que alguma vez podia sentir. Já nem me sinto eu, sinto-me alguém, um outro alguém, a viver uma vida q nao é a que eu escolheria para mim. Mas deparei-me com o facto de não poder mudar isso. Não agora, sem oportunidades. Não posso desatar a fazer coisas só para deixar de me sentir dormente. Sim, porque eu já não sinto nada, só dores de cabeça. Mas tenho de tentar! E já que lutar contra a maré só me está a deixar pior, tenho de arranjar novas maneiras de conseguir seguir em frente. Porque a vida só anda para a frente, não há outra direccção, quer queiramos ou não. Eu só quero apanhar o balanço até poder mudar e fazer tudo à minha  maneira. (...) Não temos de mudar, só temos de aprender a conviver connosco e com as nossas crises; todos temos fases boas e más.»

2 comentários:

n. disse...

olha, amo-te <3 e farei sempre o que estiver ao meu alcance para não te sentires assim, vazia.

n. disse...

sempre, bby <3