1.8.11

Sempre esperando, entre as pausas.


Hoje foi um daqueles dias em que penso que mais valia nem ter saído da cama. Ultimamente, isso tem acontecido muitas vezes, mais do que aquelas que eu desejava, infelizmente.
C'um caneco, não posso ter um dia de sossego sem que a minha consciência ou o meu mau humor me batam à porta?! É pedir assim tanto? Como eu adorava voltar a ser uma moçoila calma, vivendo a vida na sua vibe e mais nada. Meu Deus, onde me enfiei eu?! Devo começar a partir coisas? É agora que devo fazer isso? Não? Vou ter de aguentar ainda mais?! Ok, que venha, lá tenho de me desenrascar, como típica portuguesa que sou, não é?! Mas, sinceramente, falando muito a sério, estou um bocado farta desta minha faceta preguiçosa, triste, sombria e nada eufórica. Sinto tantas saudades da minha euforia e do meu histerismo, juro! Onde fui eu parar, alguém me explica? É suposto o amor fazer isto às pessoas? Já não sei, não, mas gostava que alguém me desse uma teoria sobre isto, porque o "Eu" trancado na minha mente deve ter ficado surdo ou, simplesmente, deve ter morrido de tédio ou de medo, com tanta coisa que para aqui vai..
(...)
Senhor, sabeis como é bestial estar a dizer estas palavras sem sentido, sem nexo, sem ordem, sem preocupações, assim de seguida, de uma empreitada? Sabeis, sim, sabeis muito bem!
Preciso de deitar todas estas palavras cá para fora antes que me entupam a cabeça e que a façam explodir de uma vez por todas. Já agora, podeis só dizer o que é que mudou ou o que é que terei de mudar na minha persona? Era uma grande ajuda.
(...)
Já vi que hoje, que eu preciso de respostas e de soluções, não estais para aí virado. Pois bem, farei o que fiz com o "Eu" enjaulado na minha cabeça: falarei até que as respostas cheguem!
(...)
ÁÁLLÔÔ??
OII?!
(...)
Vou ter de continuar a falar? Muito bem, então. Podeis, já agora, procurar dizer-me o porquê destas sensações miseráveis que haveis colocado no meu coração, no meu corpo, e que turvam a mente? Porque mudastes alguém que se sentia tão bem com o seu próprio espírito? É um teste? Se é, aviso-vos que vou descobrir maneira de o passar, de rebentar a escala e de voltar ao início, sendo eu própria.
(...)
Obrigado pela prova de que não sou uma desistente.
Mensagem recebida e entendida.
Continuarei esperando, sempre.

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