Estava encurralada e, quando dei por mim, cheguei ao fim do labirinto. Assim, sem mais nem menos.
Como poderia eu adivinhar que o fim do labirinto era o seu início? Não, não era uma saída diferente. Era exactamente a mesma saída, que outrora me serviu de entrada.
Com isto, quero dizer que, o que outrora me serviu de solução, está agora a ser um problema. Contudo, tomei perfeita noção disso, numa fracção de segundo, quando tive de tomar uma mera decisão. E, nessa mesma fracção de segundo, percebi que tinha voltado ao início do labirinto; recuperei a minha essência rebelde e espontânea. Aquela que há muito julgara perdida.
Agora, só tenho de escolher melhor os trilhos que sigo. Tenho de ir ainda com mais calma, com mais sabedoria.
Agora que me reencontrei, não me irei perder de novo.
1 comentário:
gosto disso!
Gosto de saber que não te vais deixar perder, que vais continuar genuína e única como sempre.
É assim que te amo! :) Irmã (L)
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