18.4.11

O Fim.



Tenho a cabeça cheia de coisas em que pensar. No entanto, não tenho paciência para organizar todos esses pensamentos e deixá-la mais leve, mais descansada. Pode parecer masoquismo, mas não é. Ou talvez seja, uma espécie qualquer, que me impede de ter paz e descanso mental.

Preciso de tirar todas estas ideias da minha mente, preciso de esclarecer tudo o que me afecta e metê-lo atrás das costas e seguir em frente, com a consciência tranquila e o sorriso sarcástico que me é tão familiar.
Costumava ser tão forte, tão determinada, tão "whatever", e agora preocupo-me demasiado. Preocupo-me demasiado com o que não devo, com o que me faz mal e me deixa ansiosa.
Preciso de um momento a que posso chamar "O Fim" e que me proporcione toda a calma por que anseio.
E sei que aí, a partir desse momento, vou poder renascer das minhas próprias cinzas e voltar a reencontrar-me com toda a minha força, com toda a minha determinação, com todo o meu sarcasmo, com todo o meu egocentrismo e com toda a minha despreocupação e vontade de viver ao máximo. Tudo coisas que outrora já possuí e que, com o passar rápido (ou talvez não) do tempo, fui perdendo, sem me dar conta e que agora, no presente, me faz tanta falta.
Por hoje, vou deitar-me. Para amanhã, ficam os trabalhos, os projectos e os planos já concebidos.
"O Fim"  só pode estar perto. Eu sinto-o, eu quero-o e espero por ele.
Quem sabe não é já amanhã. Só depois saberei, se for paciente.
Então, sê-lo-ei.

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