Desisti de tentar apanhar todas as bolas, desisti de tentar agradar a todas as partes.
Quando é que eu começo a fazer o que realmente quero? Quando é que eu começo a perceber que o mais importante sou eu? Sou eu que vou arcar com as consequências dos meus actos; eu e mais ninguém! Por isso, tenho de começar a fazer as coisas por mim, porque eu quero, sem pensar no resto.
No entanto, fazê-lo é difícil. Nunca fui uma pessoa que vivesse num mundo à parte: vivo neste mundo, rodeado de gente, e tenho noção disso. Vivo no meu mundo encantado, com uma janela com vista para a realidade. E eu conheço-a muito bem.
É por isso que condiciono sempre a minha vida aos outros, apesar de saber que não é a atitude certa. Porque sim, eu sou louca por natureza. Sou tudo aquilo que se deve manter em segredo. Contudo, a minha pessoa não é segredo nenhum. Pelo menos, para quem eu não quero que o seja. Porque, no fundo, sou a pessoa mais bem intencionada que alguma vez irei conhecer, apesar de a minha aparência arrogante e o meu feitio difícil mostrarem o contrário.
Sim, tenho duas faces, e sei bem como usá-las. Como tal, cansei de jogar limpo, cansei de ceder, cansei de ser a "menina bonita". E se eu quiser dizer tudo o que me passa pela cabeça? Vou fazê-lo. Chega de mentiras, de omissões, de desculpas. Chega de "outros", chega de malabarismos. Hoje, serei só eu e a minha maneira rebelde. Hoje, serei só eu e a verdade. Serei só eu e a pureza de espírito.
O circo acabou e eu sigo em frente, num outro caminho, com outros objectivos; os holofotes não podem apagar-se.
2 comentários:
desculpa se te faço ser outra pessoa. desculpa se não te deixo ser quem és e se isso te prejudica. acredita que também não sou mal intencionada. e tu conheces-me, sabes que o digo de verdade. não quero torcer o teu coração para depois não saber tirar o nó, não quero complicar-te os pensamentos, nem parecer uma pessoa estúpida, má e ruim contigo.
amo-te muito e, às vezes, só quero que te lembres de mim. porque, no parvo fundo do meu ser, acho que esta distância toda e o tempo que podemos não falar, vão influenciar na atenção que me dás. mas sei que não. agora sei que não.
desculpa-me por tudo. (L)
Há coisas que não mudam, por mais que tentemos. E talvez esta seja uma delas. Estou farta que duvides de mim, que inventes coisas, que tenhas paranóias. Chega, por agora.
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