E se eu me sentir incompreendida?
E se eu achar que já nada faz o meu dia valer a pena?
E se todas estas sensações forem só a febre a falar?
Preciso de escrever. No entanto, não encontro expressões adequadas que digam tudo aquilo que quero dizer.
Procuro desesperadamente, em textos outrora escritos, palavras que me iluminem os pensamentos, que me inspirem, que combinem com a minha aura.
É esse exacto desespero de palavras que me faz escrever frases sem conta e apagar tudo no segundo seguinte.
É, também, esse desespero que me faz não conseguir escrever tudo aquilo que tenho cá dentro.
E eu tenho plena noção do seu porquê.
(...)
Chega! Chega de memórias, chega de planos.
Vou desligar o computador, acabar a chávena de chá e perder-me nos lençóis.
É mais um dia que chegou ao fim. E eu sobrevivi, felizmente.
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