Sinceramente, acho que se deve à minha exagerada preocupação; estou constantemente a pensar, a tentar dar significado à mais insignificante coisa. Não é que seja um defeito. Apenas me proíbe de fazer coisas que outrora sabia ser capaz de realizar. Estou mais responsável, mais séria, mais madura. Apesar de toda a gente achar o contrário: as minhas atitudes mais infantis servem, exactamente, para disfarçar toda a confusão, toda a parte exageradamente séria do meu ser.
Continuo com as brincadeiras de sempre, continuo com o mesmo riso exagerado (tanto na duração como nos decibéis) mas, no fundo, já nada é tão genuíno. Nem mesmo o fundamento de cada conversa. Tudo parece ir dar sempre ao mesmo assunto, sempre às mesmas pessoas, sempre aos mesmos sítios.

É assim tão anormal querer algo diferente do habitual, querer algo mais? Eu quero mais, quero mais do que aquilo que tenho, do que aquilo que sou. Quero mais do que os outros me dão e, simultaneamente, quero dar-lhes ainda mais do que sou. Quero voltar a fazer as coisas simplesmente porque quero, porque EU acho que Eu devo e não porque parece, a eles, aos outros, não ser o mais correcto. Quero fazer algo sem pensar que posso ou não dar nas vistas e que podem ou não ver-me como isto ou aquilo. Quero, ardentemente, começar a agir e deixar de reagir.
Quero pôr a máscara de lado e deixar que o Sol ilumine o meu rosto, o meu sorriso, e que devolva o brilho ao meu olhar.
1 comentário:
Às vezes sabe tão bem agir sem reagir; fazer sem pensar e dizer sem, muitas vezes, saber.
Pode ser tanto bom como mau, mas só tu o podes saber e só tu consegues avaliar.
Mas, espero que se for para que tudo volte a ser natural e "genuíno" como dizes, então força, faz tudo o que for preciso porque é assim que te quero ver, sobretudo FELIZ como sempre foste @
Amo-te.
Enviar um comentário